terça-feira, 29 de setembro de 2015

Aula de campo com o sétimo ano - Pibid Geografia - EMAB


                   Aula de campo com o sétimo ano - Pibid Geografia - EMAB

      O rolê, como eles próprios costumam dizer, foi proveitoso e divertido. Apenas o fato de sair da sala de aula traz grande motivação a todos, além do estudo da paisagem pela ótica da geografia escolar, o bate-papo com o Seu Zequinha enriqueceu e muito o nosso campo, sua experiência, vivência no campo prendeu a atenção de todos ainda mais pelo seu carisma e simplicidade.
      Seu Zequinha é avô do Guilherme que também se encheu de orgulho em mostrar seus saberes ao restante da turma, que por sinal tem grande afinidade com o campo, pois muitos deles residem na zona rural.
    Tivemos a oportunidade de passar pelas localidades do: Zig-Zag, Condé, Morro do Silêncio, Diveras, Pedreira e Paula, sendo uma experiência incrível. 








sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Registro: Reunião de Pais

Por ser dia de reunião, a professora supervisora compareceu na biblioteca com obrigatoriedade de seu cargo e acompanhamos como ouvintes esse processo que também nos caberá enquanto futuros profissionais. A diretora fez uma grande exposição sobre os problemas e justificativas dos portes de objetos e comportamentos previsto pela escola, assim como os professores passaram recomendações aos pais sobre o que esperam dos estudantes ao retornar a sala depois do tempo em casa. Os pais pouco interviram na discussão, não sabemos os motivos do silencio ou as maneiras como os mesmo manifestam suas relações com a escola. Os professores que falaram também tem alguma relação a ser analisada de sua importância, capacidades e poderes, sendo objeto de investigação sobre os porquês de suas falas. O recurso de apresentação, assim como a organização da retórica carregam discursos e intencionalidades difíceis de identificar sem filtrar as relações e ou presenciar os sujeitos no cotidiano. Enfim, foi um aprendizado necessário apesar da superficialidade em que nos encontramos enquanto formandos, pontuais na escola e não pesquisadores.
Bolsistas: 

Marcos Vinícius Marcelino de Castro
Roberto da Silva Teixeira
Leonardo Henrique Freitas Sobreira

Formação da bacia amazônica e apropriação simbólica da água


Com objetivo de complementar o conteúdo disponível no livro didático sobre a Amazônia, duas abordagens foram importantes para se pensar o como é hoje e o que é principal nesses espaços. Os aspectos físico tem demasiada importância em situar a formação e descontinuidades que hoje conhecemos dessa (as) bacia (s). Outra perspectiva de análise é a apropriação que se faz do espaço. Ao se perguntar sobre a importância da água para nossa vida, o esperado é respostas de caráter utilitário como alimentação, irrigação, transporte, geração de energia entre outros. Atentando a esse aspecto foram utilizadas imagens que remetessem a água e culturas e simbologias díspares e que eles tentassem identificar outras relações com a água como ditos populares, alegorias e outos. Ao mesmo tempo em outro grupo se desenvolvia o tempo geológico da formação da bacia desde a pangeia até o soerguimento do Andes e mudança de escoamento da água, relação com os crátons, passando por indicadores de volume hídrico, extensão, nascente - foz, afluentes, jusante - meandros - montante, dentre outros. A troca do grupo por parte dos estagiários propiciou que os grupos se apropriassem dos dois conteúdos, reduzissem os membros e diminuíssem os ruídos e maior respostas participativas dos envolvidos, tornando o entendimento dos conteúdos mais fácil e proveitoso.




Bolsistas: 
Marcos Vinícius Marcelino de Castro
Roberto da Silva Teixeira
Leonardo Henrique Freitas Sobreira

Industrialização no Brasil


O cenário atual de produção e consumo no Brasil passa pelo olhar das relações entre campo e cidade, e como em seu processo de desenvolvimento foram aplicadas as tecnologias e conhecimentos para aperfeiçoar a produção dentro desse modo de produção. Assim, deve-se fazer o recorte pontual dos diferentes ciclos produtivos, atentando a seus processos de crise/exaustão e acumulo de capital, infraestruturas e conhecimentos para a entrada em novos processos produtivos. No Brasil o café possibilitou o necessário ao início efetivo da industrialização, somados a fatores externos econômicos a da divisão internacional e social do trabalho. Essa intervenção ocorreu de forma expositiva com uso de projeção Datashow sendo complementar ao conteúdo lecionado pela professora supervisora.


Bolsistas: 

Marcos Vinícius Marcelino de Castro
Roberto da Silva Teixeira
Leonardo Henrique Freitas Sobreira

Mobilidade e Acessibilidade Urbana


É sabido a importância em se discutir a educação urbana e a acessibilidade, e no olhar da geografia diferentes abordagens podem ser feitas, a escolha dessa deve-se ao simples fato de o corpo ser a primeira forma de interpretar a ocupação do mesmo. Em outros termos, é a existência física do ser que ocupa, define e adjetiva o espaço. Assim sendo, qual a diversidade dos corpos que ocupam os espaços? Tentando responder essa pergunta de forma coletiva, os estudantes fizeram um percurso dentro da escola de maneira não convencional: alguns vendados, outros com a boca tampada, outros com pernas ou braços amarrados e outros com algodão e faixa no ouvido. A discussão proposta para levantamento de conclusões era a comparação na escala maior, a de uma cidade, como eles reagiriam cotidianamente às limitações e ao espaço produzido e intencionado a certos grupos sociais majoritários estando em uma democracia? As respostas e indignações foram desde o “coitadinho” ao empoderamento e problematização da ampliação da sensibilidade de todos nessa matéria.




Bolsistas:

Roberto da Silva Teixeira
Marcos Vinícius Marcelino de Castro
Leonardo Henrique Freitas Sobreira

Oficina: “Relações entre a instituição UFV e a formação e constituição de Viçosa”

A UFV cumpre um papel importante na manutenção das relações sociais da cidade, implicando na economia, política, na geração de conhecimento e técnicas para o campo e cidade, o que nos leva a necessidade de compreender os processos históricos de constituição das mesmas para compreender o período atual.
A atividade desenvolvida na oficina se dividiu em três etapas: a primeira foi uma visita ao museu histórico (Pinacoteca) com a apresentação do acervo existente sobre personagens considerados dos mais importantes no decorrer histórico da UFV, que contribuíram na construção da universidade e a paisagem existente como plano de fundo do processo. A segunda parte foi uma conversa no gramado que comtemplaria a ocupação privilegiada do espaço físico da universidade, as relações de interdependência campo - cidade - UFV, as “cercas” visíveis e invisíveis das relações sociais “nativo - estudante”, o peso do discurso acadêmico na construção física e imaterial da cultura entre outros. A terceira etapa foi uma caminhada dentro do edifício Artur Bernardes onde os quadros de formandos da antiga ESAV, UREMG e hoje UFV explicitam o perfil dos estudantes e o papel na sociedade, relacionando as mudanças ocorridas na consolidação de ambas universidade e cidade de Viçosa. No fim desse percurso, chegamos perto às quatro pilastras para “amarrar” a discussão vendo o contraste entre o campus e a verticalidade presente na avenida P.H. Rolfs, averiguando o papel do setor privado (principalmente o especulativo imobiliário) na articulação dos interesses com demais atores do interesse social coletivo, e onde se encerram contradições, resistências, lutas e as possibilidades do novo.






Bolsistas: 
Marcos Vinícius Marcelino de Castro
Roberto da Silva Teixeira
Leonardo Henrique Freitas Sobreira

sábado, 5 de setembro de 2015

A Jornada Humana

Foi realizado no dia 26/09/15 uma atividade no colégio ESEDRAT sobre a jornada humana na ocupação das Américas. Apresentamos um documentário da TV Escola ( JORNADA HUMANA – AS AMÉRICAS) ilustrando o que já aprenderam sobre o tema e proporcionando uma roda de debate ao final.

Fica abaixo o documentário apresentado aos alunos!
  


Bolsistas : Gabriel Silva e Márcio Machado



Quiz Geográfico sobre os recursos naturais


No dia 19/08/2015 foi realizado uma atividade extra- classe com os alunos do 3º ano do colégio ESEDRAT.  O objetivo dessa atividade era  fazê-los pensar de onde e como são fabricados tais objetos, o papel do ser humano no processo de aceleração da destruição da natureza, o que são os recursos naturais, como eles se diferem e os mais variáveis modos de produção de energia.
Montamos um ''Quiz Geográfico'' (modelo passa ou repassa), onde os participantes ficavam um de frente para o outro e a cada pergunta o aluno que sabia a resposta acionava o botão (que acendia a lâmpada), quando o mesmo não sabia a resposta podia recorrer aos colegas a partir de normas estabelecidas pelos bolsistas responsáveis. Por fim, a equipe vencedora era premiada com uma nota extra no fim do bimestre.

 Bolsistas: Gabriel Silva e Irani dos Santos 


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

OFICINAS DIDÁTICAS SOBRE A CIDADE DE VIÇOSA: TRABALHO DE CAMPO

O trabalho de campo, realizado no dia 24 de Julho, teve como objetivo de apresentar locais determinantes no processo de ocupação da cidade de Viçosa, bem como a evolução da paisagem. Os temas apresentados nas duas primeiras oficinas (Formação da área Central e Evolução da Paisagem) foram a base para a construção do roteiro. 
 Os locais visitados foram a Capela da Rua dos Passos, Estação Ferroviária, Praça Silviano Brandão e a avenida P.H. Rolfs.  A Capela dos Passos remete a ocupação inicial, a Estação Ferroviária a integração com outros locais e a consolidação da cultura cafeeira na região. A visita Casa Arthur Bernardes terá por finalidade conhecer um dos articuladores da chegada da Esav na cidade, que transformou de maneira significativa a ocupação na cidade. A ida na avenida P.H. Rolfs terá como objetivo perceber a expansão do comércio e da questão habitacional em função da proximidade com a universidade.

Ao longo da experiência foi observado o grande interesse dos estudantes nas atividades práticas e também no trabalho de campo. Além disso, as práticas realizadas possibilitaram exceder os temas propostos, como debate sobre a questão ambiental e social.  Ao final das oficinas percebemos da importância do conteúdo abordado e também a necessidade de trabalhar a realidade dos estudantes como forma de exercitar a prática cidadã.







Oficina I: Formação da área central de Viçosa

    A primeira oficina teve como objetivo em realizar uma recapitulação da história da cidade, tendo como foco principal a área central da cidade e as transformações que ocorreram nela. As principais finalidades da oficina foram:
  •  Possibilitar ao aluno perceber que a formação atual da cidade está ligada a um processo histórico, a partir da ação de vários agentes e ligada a diversas escalas (regional, nacional e global);
  • Habilitar o aluno a realizar uma análise sobre o espaço central: quais as funções que exerce, bem como interpretar quais os fatores gerais da dinâmica histórica da formação desse espaço;
  • Compreender as diversas funções e valores simbólicos que essa área carrega e também realizar a diferenciação do centro e do restante da cidade em função da sua paisagem.
O encontro foi dividido em três momentos. O primeiro foi uma exposição teórica, apresentando o contexto histórico de formação da cidade. Os principais parâmetros apresentados destacaram a localização, aspectos demográficos e questões regionais.
A partir dos conteúdos apresentados, realizou-se uma dinâmica envolvendo fotos de diferentes épocas e atividades desenvolvidas naquela época, contextualizado questões políticas, econômicas, sociais e ambientais de cada período. Os alunos tiveram de realizar a diferenciação desses espaços e relacioná-los a essas atividades exercidas na época.
A última etapa consistiu na construção de uma maquete retratando dois períodos de Viçosa, possibilitando perceber a transformação da cidade e suas atividades: uma mais antiga ligada ao cotidiano rural (início do século XX) e outra contemporânea, evidenciando a verticalização e o tráfego de automóveis. 









Bolsistas: 

André Luiz Miranda Reis

Bárbara Wenner

CASB: OFICINAS DIDÁTICAS SOBRE A CIDADE DE VIÇOSA

Dentre as diversas atividades realizadas durante o projeto, destacam-se as oficinas didáticas tendo como temática principal a cidade de Viçosa. Foram realizados cinco encontros entre Junho e Julho nas dependências da escola no contraturnoalém de trabalhos de campo pela cidade. A primeira etapa das oficinas foi realizada no dia 10 de Julho e pensada a partir da perspectiva histórica da cidade, no qual foram propostos quatro eixos:

·         Formação Histórica da área central de Viçosa;
·         Evolução da Paisagem;
·         A UFV e o impacto na dinâmica da cidade;
·         A questão das periferias, com ênfase no bairro Nova Viçosa


            A partir desses eixos objetivou-se interpretar quais os fatores gerais da dinâmica histórica da formação desse espaço, compreendendo as diversas funções e valores simbólicos que carregam. Torna-se, então, uma forma de trabalhar diferentes paisagens da cidade, como também problematizar questões sociais e políticas a fim de promover o ensino da geografia que abarque a realidade dos estudantes. As atividades contaram também com dois trabalhos de campo, na área central e na UFV, e atividades culturais, como a oficina ministrada pelo MC Soldado.